domingo, 10 de abril de 2016

MONÓLOGO – “Ser ou não ser”

MONÓLOGO –                          Ser ou não ser”

(personagem entra sério e introspectivo. Caminha até o centro do palco e declama)

-  “To be or not to be, that's the question…”, ou melhor !  "Ser ou não ser, eis a questão..."

(olha para o público e o cumprimenta muito cordial)

- Boa noite a todos!

- Muita gente repete essa famosa frase mesmo sem saber sua origem.

- Ela pertence ao mais célebre personagem do “Bill”. Não o Bill Gates, nem o Bill Clinton, mas o famoso Shakespeare

- Corta!!! Bill Shakespeare?? Que isso?

(o pessoal do inglês chama os Willians de Bill):

- Sim, está frase pertence a “Hamlet”.

- Bem! Nesta peça Shakespeare apresentou uma capacidade inquietante de atravessar os obscuros labirintos da mente humana, desnudando paixões, iluminando desejos, apontando os grandes fantasmas que perseguem a humanidade desde sempre.

- Éééé! O Ser humano sempre teve algumas interrogações em sua cabeça, lógico que de acordo com seu patamar evolutivo.

- Quem é que nunca filosofou consigo mesmo acerca de sua origem e sua destinação, heim!

- Faz parte da gente.

- Vejamos: Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo.”  
- Essa inscrição estava no oráculo de Delfos na Grécia, atribuída aos Sete Sábios, muito antes de Cristo.
- Só para se ter uma ideia, Sócrates, não o jogador...,
- JOGADOR?? Que história é essa de jogador?
- Bem. Aquele da seleção, antigão? Foi mal.
- Só para se ter uma ideia, Sócrates, o grande filósofo, que viveu antes de Cristo, após ler tal inscrição, não sossegou mais.
- Estudou profundamente o “ser”, foi condenado à morte em função de suas idéias, pois eram perigosas para a juventude, principalmente no tocante a unicidade de Deus, a imortalidade da alma e da vida futura.
- Com isso vemos que nós, seres humanos, temos o gérmen da curiosidade, ou seja, precisamos investigar as coisas que fazem parte de nossa vida.
- Alías o que é vida?              
- Para que a vida? (pensativo)
- Ááááá´! Temos a certeza de que fomos criados por DEUS! Siiimm! Por DEUS!
- Mas! O que é DEUS?    (longa pausa)
- Esta é a pergunta nº 1 do Livro dos Espíritos de Allan Kardec. (mostra o livro)
- Bem! Mesmo que saibamos o que é DEUS, resta-nos a indagação, por que motivo Ele nos criou?
- Siiiiiiiim!      (dramaticamente)  - O que estamos fazendo aqui?!
(gesticula freneticamente com a cabeça e com as mãos – negativamente)
- Esquece! Esquece! Se não vamos pirar!
- Segundo alguns, Filosofia é a busca pelo conhecimento último e primordial, a Sabedoria Total.  ( pausa longa)         - Profundo não?!!
- Eu ia citar alguns filósofos que são considerados grandes, mas em minha pesquisa descobri também que sempre existe divergência acerca dessas listas. Assim não citarei ninguém, mas mesmo sem citá-los, podemos ter a certeza de que são vários, de diversas correntes e sempre serão caracterizados por seus estudos sobre o ser humano.
- Sim, somos a criação Divina de maior importância!
- Então posso dizer que sou o maioral.         -  Éééé! (faz cara de convencido)
- Que é isso??  No meio do texto?
- Fazemos muitas coisas para melhorar o mundo, torná-lo mais agradável e sermos felizes....
- Mas, o que é ser feliz? (pausa)   - O que é felicidade?  (pensativo e triste)
- Como podemos falar em felicidade, quando a nosso redor vemos tanta miséria?
- É, somos a mais importante criação Divina, mas também temos a certeza de que temos livre arbítrio.
- Somos responsáveis por tudo e ainda erramos muito.
- Achamos que nosso planeta, lindo e maravilhoso, cheio de verde, mares e tudo mais é o único que guarda a raça humana.
- Com esse pensamento não vamos muito longe, logo bateremos com a cara na parede. Parede de nossa ignorância.
- Olhamos para o Universo através de uma minúscula janela, tão pequena que só temos uma visão muito limitada dele. (olhando para o alto)
- Dentro de nossa ignorância, nossa vaidade, nosso orgulho e com nossa visão míope, vamos nos enganando, dizendo que está tudo bem ou blasfemando e colocando a culpa nos outros e até em Deus.
- Comparando a vida com um período escolar, aqui na Terra podemos dizer que cursamos, no máximo a 1ª série, mas não do nível médio e sim do fundamental, isso quando não estamos na educação infantil.
- Na vida, como em uma escola, nem todos são alunos, alguns são professores, já passaram por esta escola e após o aprendizado, vêm nos ajudar.
- Assim, abrindo nossas mentes e nossos olhos, estudando e pesquisando, vamos aprender que não estamos sós, em nenhum momento. Precisamos estar bem com aqueles que nos cercam, começando com os mais próximos e aos poucos estendendo nosso relacionamento, passo a passo, até chegarmos a união de toda a humanidade.
- Utopia, sonho, loucura?! Que achem isso! Aos poucos vamos aprendendo e colocando em prática.
- Nosso destino.
- Temos a certeza de que esse nosso corpinho, lindo e maravilhoso, tem prazo de validade. Não temos nenhuma etiqueta dando a data de seu fim, mas não podemos fugir a esta realidade. É da natureza! As leis naturais, da matéria, mostram que a matéria orgânica terá uma morte.
- Morte! (pausa) (abaixa a cabeça)        - O que é a morte? (pausa)    - Como funciona? (pensativo)
- Oh! Como é triste a ideia de que um dia nosso corpo irá morrer! 
- Tal tristeza tem sua razão, quando pensamos que com a morte do corpo tudo se acabará. Nossos amores, nossos sonhos, nossos conhecimentos! Tal ideia dá arrepio, só de pensar. Não é?
- Bom! Precisamos usar a razão e termos a certeza de que Deus nada faz de inútil. Assim, vamos continuar, mesmo sem o nosso corpinho, lindo e maravilhoso, que irá virar adubo, eca! OK?
- Mesmo assim, o além túmulo ainda será um enigma.
- Ah! (alegre)   - Mas hoje já podemos até ter uma ideia de como será! É só assistir ao filme “Nosso Lar”! Coisa linda! Tudo muito bonito, branquinho, calmo e organizado. Que maravilha, certo?
- Volta pro texto!!
(fica apreensivo) - Mas temos que lembrar do “Umbral”. Nossa!! Só de imaginar fico com medo.
- Pois se o André Luiz, que era até bonzinho, ficou 08 (oito) anos, naquele lugar horroroso. (fica pensativo e com medo)
- Assim você está passando idéias negativas pro pessoal.
- Não! Não! Xô idéias negativas. (passa a mão pela cabeça)
- Vamos pensar em coisas positivas. Né?!
- Positivo mesmo é podermos pensar que aquela ideia da separação eterna entre Céu e inferno não existe. (pausa)   - Sim! Pois se existisse, a JUSTIÇA DIVINA seria uma falácia, separando definitivamente as pessoas que se amam nesta vida
e aniquilando o instituto do PERDÃO e do ARREPENDIMENTO, além de acabar com a vontade de aprender e acertar.
- É isso, podemos errar, já que ainda estamos engatinhando, mas temos novas oportunidades para aprendermos e consertarmos os nossos erros.
- Podemos voltar em novos corpos, de acordo com nossas necessidades. Isso sim é JUSTIÇA DIVINA.
- Temos convicção de que não somos o nosso corpo físico, e a certeza que somos algo maior e que sobrevive a ele.
- O mundo invisível coabita com este material, fazendo com que nossos irmãos que estão desencarnados possam nos influenciar e até se comunicar conosco.
- Sim! Alguns de nós podem, mesmo estando encarnados manter contato direto com o plano espiritual.
- Bem meus irmãos e amigos, buscamos aqui mostrar que existem muitas perguntas e que só com o estudo podemos respondê-las.
- O estudo da Doutrina Espírita e o Evangelho de Jesus, aqui no Grupo Espírita Paulo e Estevão é o inicio para tais respostas.
- Sejam bem vindos e aproveitem esta oportunidade.  
- Tenham uma boa noite.
  

 



sexta-feira, 25 de março de 2011

2011

Estamos reestruturando o GTEFA, pois infelizmente alguns se vão, mas felizmente outros chegam.
Apesar de já estarmos em março, nosso grupo começou o trabalho, em breve teremos novidades.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Farol das Artes apresenta o espetáculo "João e Maria" no lançamento do NATAL LEGAL 2010 - GEPE Água Fria - 07/11/10

O Grupo de Teatro Espírita Farol das Artes, da MEPE Água Fria, apresentou a peça "João e Maria", texto de Kildary Pinho (adaptado para nosso contexto), no dia 07/11/10, no lançamento do NATAL LEGAL 2010.
A apresentação foi excelente, modéstia a parte, já que nosso grupo contava com novos componentes, onde a maioria nunca havia atuado.
Os jovens estão de parabéns, pois mesmo com poucos ensaios eles não deixaram a "peteca" cair.
Contamos nesta apresentação, com o seguinte elenco: Larissa interpretando a mãe e a bruxa; Beatriz (Bia) como Maria; Deborah como João; Júlio fazendo um dos bonecos de chocolate e Rebeca como o outro boneco de chocolate. Contamos ainda com Priscila como narradora e Felipe na sonoplastia.
Graças a Deus, a manhã de domingo estava maravilhosa, contando com um grande número de espectadores, pais, crianças e jovens de nossa casa espírita.
Tivemos a presença de Danilo Castro, ator profissional de nossa capital, que gentilmente aceitou nosso convite e prestigiou nossa galera. Obrigado.
bruxa
Maria e João

bonecos de chocolate



elenco







quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Uma rapadura, 3 atores & uma História"

Três humildes atores de uma trupe de teatro falida fazem contação de histórias para animar e divertir crianças pela cidade. Certo dia, um dos atores não tinha história nenhuma para contar, então, de maneira esfarrapada, ele cria uma história repleta de maluquice, em que diversos personagens da literatura infantil reaparecem em contextos inusitados. Perante o caos, uma figura dramática marcante aparece na história e mostra o porquê de tanta desordem. Mas onde está a rapadura? Diante desse tumulto literário, só mesmo conferindo o espetáculo para entender a importante mensagem por trás de tanta confusão.
As apresentações só no mês de outubro, mês das crianças, no Centro Cultural Banco do Nordeste. As apresentações serão nos dias 10, 12 e 24 desse mês, sempre em 3 sessões: 10:30h, 15h e 17h.
Um excelente espetáculo apresentado por três jovens talentos de nossa terra. Vale a pena conferir.


Texto: Danilo Castro
Direção: Coletiva
Elenco: Clark Ribeiro, Danilo Castro e Larissa Cândido
Sonoplastia: Felipe Sales
Iluminação: Ciel Carvalho
Figurinos: Clark Ribeiro
Cenário e Adereços: Cia. Sem Nome.
Material Gráfico: Andrei Bessa e Walmick Campos
Apoio: Amidete Aguiar
Produção: Cia. Sem Nome